quinta-feira, 29 de abril de 2010

† Revolta da Vacina †


Revolta da Vacina

MOTIM POPULAR: ÍMPETO

O fator imediatamente deflagrador da Revolta da Vacina foi à publicação do decreto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória contra a varíola. O projeto original tinha sido apresentado cerca de quatro meses antes no Congresso. A medida era de interesse do governo, que dispunha de ampla maioria no congresso, a pequena oposição parlamentar, a imprensa não-governista e a população da cidade.
O argumento do governo era de que a vacinação era de interesse para a saúde publica, não tinha como se duvidar disso, pois havia vários focos epidêmicos de varíola no Brasil, o maior deles no Rio de Janeiro.
Os interlocutores da oposição respondiam hostis ao governo, que os métodos de aplicação do decreto de vacinação eram terríveis, os soros e os aplicadores pouco confiáveis e os funcionários manifestavam instintos brutais e moralidade discutível, esses maus exemplos vinham da campanha anterior pela extinção da febre amarela. Os opositores diziam ainda mais, que se o governo acreditava plenamente nas qualidades e na necessidade da vacina, deixasse a cada consciência a liberdade de decidir ou não pela sua aplicação, podendo escolher as condições que melhor conviessem para recebê-la, eles não estavam contra a vacina, cujo reconheciam ser importante mais sim contra as condições a sua aplicação.
Lauro Sodré, senador pelo Distrito Federal, ex-militar. Positivista e líder maçom, se tornou uma das figuras centrais desse episódio revolucionário, alertava para o aspecto opressor da lei. Barbosa Lima, de origem também militar e positivista, tinha enorme prestigio no Rio de Janeiro, tanto pela sua preocupação com a legislação social de proteção com as camadas populares e trabalhadoras, quanto por seu talento como orador. Ressaltava também o horror moral de uma sociedade extremamente recatada, onde ver suas mulheres, mães irmãs, filhas, tias, avós, serem manipuladas por estranhos em suas partes “intimas” do corpo, partes essas que causava constrangimento somente em anunciá-las como: braço, coxas, nádegas, ele reafirmava em tom hostil, “lei obscena, lei... ignominiosa (...)”.
O que é notável, mesmo elementos conservadores, cultos e bem informados, como Rui Barbosa, mostrava bastante insegurança quanto às características, à qualidade e a aplicação da vacina antivariólica, e se Rui, um representante da mais elevada elite do país, demonstrava temeroso de submeter-se a uma vacina, da qual demonstrava saber apenas que continha em si o próprio vírus da varíola, não se pode imaginar os temores equivalentes e ampliados dentre as classes populares.
Para ajudar ocorre um fato suspeito que ganha uma enorme repercussão. Uma mulher morreu no mês de julho, pouco após ter recebido a vacina antivariólica, e o medico – legista atribuiu como causa do falecimento um estado de infecção generalizada decorrente da vacinação. O impacto foi tão grande que o Dr. Oswaldo Cruz, diretor da saúde publica, sentiu-se obrigado a intervir pessoalmente no caso, reexaminando o cadáver ele impugnou o atestado do médico – legista, declarando que o mesmo havia agido de má fé, visto que o autor era positivista e simpatizante da resistência, o caso fica sem explicação e esse caso vira política.
O resultado dessa campanha de agitação contra a vacinação fez-se logo sentir, no mês de julho, cerca de 23.021 pessoas haviam procurados postos de vacinação, no mês seguinte o numero cai para 6.036 pessoas, isso em meio a uma epidemia forte de varíola. O presidente Rodrigues Alves havia adotado como um dos principais itens de sua plataforma de governo o saneamento completo e extinção de epidemias na capital. A oposição tentou obstruir de todas as formas o andamento do projeto, chegando a vota em mais de 100 emendas, porem a maioria governamental prevaleceu, a lei foi aprovada.
E foi justamente essa regulamentação que desencadeou a revolta, uma vez votada à lei da vacina obrigatória, a definição das normas, métodos e recursos para a sua aplicação ficava na responsabilidade do departamento de Saúde Publica. Um jornal do Rio, A Noticia, publicou em seguida um esboço do regulamento feito por Oswaldo Cruz, a partir daí espalha-se o pânico e a indignação em toda a cidade.
O decreto era extremamente rígido, abrangendo desde recém-nascidos até idosos, o objetivo era uma campanha massiva, rápida: o mais amplo sucesso no mais curto prazo. Não havia qualquer preocupação com a preparação psicológica da população, essa insensibilidade política e tecnocrática foi fatal para a lei da vacina obrigatória.
A regulamentação foi publicada no dia 9, e no próximo dia já se iniciava agitações, grades ajuntamentos se acumulavam na rua do ouvidor e outros lugares públicos, onde havia oradores populares que inflamavam discursos contra a lei da vacina, incitando a rebeldia. A policia foi dada à ordem expressas de proibir e dispensar qualquer reunião publica, e prender os oradores improvisados, tendo a resistência por parte da população. A brigada policial é colocada de prontidão, para patrulharem a cidade.
As agitações foram incentivadas pela Liga Contra a Vacina Obrigatória, sendo esta fundada sob o comando de Lauro Sodré, formada basicamente por operários marítimos. Sodré, influenciado pela sua ambição política, acompanha a tendência de outros lideres trabalhistas, que tentavam no meio da rebelião popular um caminho para sua ambição e de seus companheiros. Através de seus discursos eles pretendiam levar o movimento ate suas ultimas conseqüências, porem assim que começou a revolta a liga perdeu totalmente o controle da rebelião que ajudará a formar.
A Liga Contra a Vacina Obrigatória tinha marcado um “comício”, desafiando a policia porem eles não apareceram, alguns oradores populares começaram a se destacar entre a multidão, que cada vez mais sua amontoava, e a policia é instruída para prender os manifestantes e dispersa a multidão, os populares reagem a essa ação policial com confronto, diante disso a cavalaria, empunhados com sabre, é ordenada a reagir, se tem muitos feridos e um tumulto generalizado, o comercio fecham as portas e os grupos populares se dispersam pelas ruas centrais.
O combate foi intenso e a policia não conseguia assumir o controle da situação, os populares se armavam com pedras, paus, ferros instrumentos, enfim de tudo que podiam pegar e usar como arma das reformas que estavam sendo feitas, os policiais se armavam com carabinas e de piquetes de lanceiros. A população acuada se refugiada em casas vazias que tinham perto das obras, pelos becos estreitos, onde a ação policial se tornava impossível.
Por volta das 8 horas da noite cerca de 3000 pessoas se junta para uma reunião da Liga, após uma serie de discursos, a massa compacta desfilava nos centros da cidade gritando palavras de ordem e dirigindo-se para o Palácio do Catete, sede do Governo da República. Batalhões de policia fortemente armados se dirigiram para o Palácio do Catete e a residência do ministro da Justiça, o exercito é chamado para reforçar a guarda. Essa mesma massa de populares para e começa a gritar ordens contra o governo, à vacina e a política.
Depois de algum tempo a população toma o rumo novamente para os centros da cidade, no meio do caminho eles cruzam com o carro do chefe do policia, Cardoso de Castro, escoltado por lanceiro, insultos, provações e tiros da população são respondido com carga de lanceiros. A multidão dispersada pelo confronto, passa a apedrejar os bondes e as lâmpadas da cidade, a cidade se transforma em uma praça de guerra.
Lauro Sodré e Barbosa Lima tentam garantir a liderança do movimento popular, convocam uma grande concentração de populares na sede do centro das Classes populares. A população passa a exigir a volta do republicanismo fervido, contra os barões do café e credores estrangeiros, representados com a linha do florianismo, do trabalhismo e da aliança com a jovem oficialidade militar, era como a liderança da liga usufruía dos tumultos para realizarem seus projetos políticos. Para os populares não se tratava de escolher lideres para ou plataformas, eles queriam o mínimo de respeitos à sua condição de seres humanos.
Nos três dias seguintes a rebelião tomaria um vigor inimaginável, numa fúria contra quase todos os veículos que se encontrava nas ruas da cidade, destruindo todas as lâmpadas, arrancando os calçamentos das ruas, onde eram erguidas redes de barrigadas e trincheiras interligadas, roubando delegacias e repartição publica, distribuindo armamento, roubado da policia, entre a população, às vezes os próprios comerciantes davam de bom grado essas armas e outras ajudas possíveis. As autoridades perdem o controle da região central e dos bairros periféricos da cidade.
O governo em meio ao caos da desordem reage usando de todos os recursos disponíveis para a repressão, como a força policial não estava dando conta ele convoca reforço das tropas da marinha e do exercito, não foi suficiente, o governo então pede ajuda as unidades que estavam nas regiões fluminense, paulista e mineira, não sendo suficiente ainda ele tiveram que chamar toda a corporação do corpo de bombeiros. A resistência era tanta que teve que utilizar de meios mais extremistas, bombardeando os bairros e regiões fronteiras da cidade por meio de embarcações de guerra. Somente através dessa extrema força repressiva que o governo pode aos poucos sufocar a insurreição.
No dia 14 acontece outro fato preocupante uma sedição militar, motim. O que aconteceu é que tanto a polícia quanto os sediciosos estavam cansados e assombrados com a intensidade da revolta popular. Ambos foram atrapalhados pelo motim, a policia porque se dispersou de suas investigações, e os conspiradores porque perderam as condições de controle e de previsibilidade, indispensável para garantir o sucesso dos movimentos controlados e o que lhes permitiriam a tomada do poder.
A idéia de tomada do poder estava sendo organizada pelos jacobinos e florianistas, porem sendo financiada pelos monarquistas. Os monarquistas incentivavam a conspiração e mantinha as agitações anti-governamental na imprensa, eles esperavam herdar o poder como os únicos capazes de restaurar a ordem.
O golpe militar estava marcado para acontecer no dia 15 de novembro por duas razões: Primeiro porque os conspiradores queriam formar uma “nova Republica”, voltando às idéias originais de seus fundadores positivistas, o 15 de novembro, data simbólica da primeira vitória desse grupo, marcaria agora o renascimento daquele espírito perdido e manchado pela politicagem grosseira dos civis. Caberia ao general Sylvestre Travassos incitar a rebeldia, recebendo o apoio de oficiais combinados, no desfile comemorativo do dia 15 de novembro. Porem o tumulto popular veio atrapalhar o plano e os desfiles cancelados.
Os militares e políticos envolvidos reúnem-se para decidirem o curso do golpe, decidiram aproveitar-se do momento em que as rebeliões desviavam a atenção do governo, para sublevar os jovens das escolas militares, e com eles marcharem em direção ao Catete depondo assim o presidente e formando um novo regime.
O resultado dessa manifestação foi desastroso para os conspiradores. Gomes de Castro foi preso ao tentar um sublevar os cadetes da Escola de Realengo. Já o general Travassos, acompanhado de Lauro Sodré e Alfredo Varela, conseguem depor o general Macedo Constellat, comandante da Escola Praia Vermelha, tendo o apoio de cerca de 300 alunos. Eles percebem que tem muita pouca munição, tentam então entrar em contato com outras escolas, a fim de conseguir munição, armas e reforços, porem não consegue este apoio, decidindo marcham assim mesmo em direção ao palácio, porem eles demoraram muito e o governo já havia sido informado do motim e se reforçou de todas as formas possíveis a sede administrativa.
O governo envia uma força de infantaria para dar o primeiro combate à coluna que vinha da Praia Vermelha, a tropa rebelde ao saber da movimentação do adversário, parou na Rua da Passagem a sua espera. A noite era escura e chuvosa, os postes de luz estavam todos apagados, não havia qualquer visibilidade. O oficial ordenou que as tropas disparassem, os alunos responderam ao fogo, seguindo de rápidos e intensos tiroteios às escuras, deixando inúmeros mortos e feridos de ambos os lados. O general Travassos e o tenente-coronel Lauro haviam sido gravemente feridos, os alunos retrocederam à Escola da Praia Vermelha, onde passaram a noite sobre fogo de canhões de Deodoro e das metralhadoras da marinha. Estava fracassada a tentativa de motim militar.
Após o motim, o governo vai tomando aos poucos o controle da cidade.
No dia 16 o governo toma a decisão mais sensata e revoga a obrigatoriedade da vacina antivariólica. Dada à repressão sistemática e deflagradora, o movimento vai terminando ate sua completa extinção, tão naturalmente quanto começaram. Os militares acusados de motim são detidos e aprisionados, a Escola da Praia Vermelha é fechada e seus alunos exilados para regiões de fronteiras e em seguidas desligados do exercito, os lideres civis são encarcerados e processados por tribunais militares.
A cidade ressurge da revolta irreconhecível, calçamentos retirados, casas ruídas, portas arrombadas, trilhos arrancados, restos de bondes, crateras de dinamite, ruína de prédios incendiados, manchas de sangue, cavalos mortos, enfim a cidade tava um caos completo, o cenário de uma guerra insana. Um numero incalculável de mortos e feridos, perda de danos matérias inestimáveis, uma atmosfera geral de terror que se faria sentir ainda até dois anos mais tarde.



Revolta da Vacina em poucas palavras



O inicio do período republicano da Historia do Brasil foi marcado por vários conflitos e revolta populares. O Rio de Janeiro também não ficou de fora, no ano de 1904, estourou um movimento popular, cujo motivo foi à campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de
saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vitima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O
médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos, fora a questão de estarem em uma sociedade bem reservada, onde mostrar pernas, braço, nádegas era totalmente vulgar.
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava à calma e a ordem.







Minha Opinião


A revolta da vacina foi à revolução popular, mais insana que eu já soube uma revolta que ocorreu apenas por falta de informações, e de ma fé de políticos que utilizou da “inocência” e medo dos populares para tentar atingir seus objetivos políticos.
Apesar do livro de Nicolau Sevcenko, ser um pouco cansativo, ele demonstra detalhadamente, talvez um com detalhes ate de mais, os fatos ocorridos durante o desfecho dessa revolta.
Percebemos como os princípios de uma sociedade, aliada ao medo e falta de informações pode gera um caos completo, eu acredito que, apoiado na leitura do livro, essa revolta e seus motins mataram mais gente do que a própria doença, varíola, em si.
Porem não se pode atribuir essa revolta toda apenas a obrigatoriedade da vacina, atribui-se também ao descaso do governo para com a população, como o próprio Sevcenko disse na pág.23 “(...) Para os amotinados não se tratava de selecionar líderes ou plataforma, mas, mais crucialmente, de lutar por um mínimo de respeito à sua condição de seres humanos (...)”.






“O HOMEM SÓ É MAU POR FALTA DE CONHECIMENTO”


Resumo baseado no livro: A Revolta da Vacina de Nicolau Sevcenko


Professor Marcos

† Proclamação da Republica †



As transformações econômicas e sociais a partir de 1850

- A expansão cafeeira e os seus efeitos

Durante o período monárquico a nossa principal atividade econômica era a agricultura. Nossa produção era voltada para a exportação, basicamente uma produção monocultura, latifundiária e com o uso de mão-de-obra escrava, eis as características da nossa atividade econômica.
Depois da Independência a situação econômica entrou em crise, os principais produtos encontravam concorrência de outros produtos com melhores condições que os nossos.
Com o crescimento de um produto, café, a economia se vê salva, especialmente com o consumo cada vez maior do mercado internacional, principalmente os EUA, as condições favoráveis de plantio nas proximidades do Rio de Janeiro, que tinha por perto um porto de exportação, que facilitaria a exportação do café e a utilização de mão-de-obra.
Porem isso gera um “surto do café” no Vale do Rio Paraíba, gerando uma nova classe social os barões do café, uma aristocracia rural que tinha sua riqueza retirada do café. Porém em 1870, a região do Vale do Paraíba começa a apresentar sinais de decadência devido ao empobrecimento do solo.
Sendo o Oeste paulista a área que substituirá o Vale do Paraíba, com o seu solo perfeito para o cultivo do café.
De acordo com Jose Enio Casalecchi, a cultura do café não só salvou nossa economia, como também provocou varias mudanças no desenvolvimento social do período monárquico.
Alguns dos efeitos da expansão da “onda verde” foram:
1. Implantação e desenvolvimento do sistema ferroviário;
2. Incentivo das atividades industriais de maquinas para benefício do café e de sacaria, ao mesmo tempo em que incentiva a indústria têxtil para vestir seus trabalhadores;
3. Auxilia o crescimento e aparecimento de cidades;
4. Para resolver o problema de produção, é utilizados escravos e posteriormente os “assalariados”;

O “Surto Industrial” e a Urbanização

A partir de 1850 funda-se varias empresas, bancos e etc., e em 1860 surge um período de desenvolvimento chamado de “era de Mauá” onde se destaca as ações desse empresário que se dedica a varias atividades.
Vai acontecendo algumas modernizações com aparecimento de técnicas de transporte, de comunicação e etc., se tem um maior numero de papel-moeda, aumento de atividades comerciais e o credito passa a ser utilizado como uma entidade presente na sociedade.
Com o acumulo crescente de capital na atividade cafeeira, os cafeicultores do Oeste de São Paulo passa a substituir o trabalho escravo pelo livre. Liberando assim novos capitais, antes usados na compra de escravos, incentivando outras atividades econômicas.
O desenvolvimento econômico é acompanhado de um crescimento dos centros urbanos, há certo crescimento de algumas cidades, próximas aos centros produtores de café.
Com a ferrovia facilita as comunicações e os transportes, levando os grandes proprietários de café a morarem nas cidades, estes mesmo acabam por modernizar as praças, teatros, hotéis e etc.
Nesses centros torna-se possível nossas convivências sociais como associações artísticas, musicais, profissionais, e etc. Algumas idéias surgem nesse meio, como as abolicionistas, republicanas, reformas eleitorais, e passam a ter adeptos e defensores. Os comícios urbanos onde se pregam essas novas idéias aparecem com freqüência cada vez mais, as praças tornam-se os locares dessas reuniões, abandonando os lugares fechados como associações, a vida cultural e política se dinamizam, o analfabetismo regride com o crescente numero de escolas.
Bem antes de 1822, os britânicos tinham uma presença ativa na vida brasileira, em especifico no processo de independência, é com a sua pressão para o fim do trafico negreiro, constantes empréstimos. Ate 1852, o Brasil tinha feito 4 grandes empréstimos dos banqueiros ingleses, esse capital foi investido em ferrovias, no crescimento industrial, no aparelhamento de portos marítimos e etc.
Alem disso a Inglaterra era uma nação manufatureira, decorrente a Revolução Industrial, e por isso uma grande exportadora, seus produtos conquistam, portanto nosso mercado consumidor.
A Grã-Bretanha fornece ao Brasil navios a vapor e à vela, fornece iluminação a gás das cidades, constrói ferrovias e etc. De fato da Inglaterra recebíamos quase tudo, desde tecido de algodão, até caixão de defunto.
Portanto esse surto de progresso foi um privilégio de alguns segmentos da população das classes mais abastadas e alguns setores das camadas médias urbanas, já para as camadas populares, para os escravos, isso significou mais trabalho que progresso.

Os Grupos Tradicionais de apoio à Monarquia e os novos grupos de oposição

Este surto de progresso realiza-se sob a tutela da Monarquia, um regime centralizador, graças a ele passa a haver novos componentes na sociedade do Império, em deles são os proprietários de terra, fazendeiros de café do Oeste de São Paulo.
Enquanto o café no vale do Paraíba, tinha terras férteis e mão-de-obra escrava disponível havia prosperidade. Com o fim do trafico de escravos, em 1850, deu origem a um dos problemas mais sério para economia cafeeira- a falta de mão de obra.
O café, por alguns motivos, não ficou restrito apenas ao Vale do Paraíba, espalhando-se também pelo Oeste de São Paul, e resolvendo também a falta da mão-de-obra. Logo no começo pagava-se caro no preço dos escravos, estes que não eram mais os vindos da África e sim de outras províncias, porem somente estes escravos não era o suficiente para suprir as necessidades da mão-de-obra. Então os fazendeiros do Oeste Paulista substituem aos poucos o escravo pelo trabalhador livre, procurando métodos de aperfeiçoamento para a produção.
Os novos fazendeiros passam a morar nas grandes cidades, como São Paulo, agindo como progressistas, e homens de negocio, fazendo investimentos em bancos e companhias ferroviárias, estão ligados a atividades industriais, lutam para a vinda de imigrantes e se tornam abolicionistas. Eles criticam as instituições monárquicas, de serem muito centralizadas, sendo assim atrapalhando o desenvolvimento destas novas regiões, essas criticas será um dos pólos de luta do partido republicano, pedindo a federação maior autonomia das províncias para resolverem melhor os problemas regionais.
E o fato de a região, apesar de ser economicamente importante para o país, ter uma pequena importância política na monarquia apenas aumentava os descontentamentos destes fazendeiros, a região era importante para a economia mais não para a política. Esses fazendeiros pretendiam ganhar cargos políticos, terem participação na política e colocar em pratica suas idéias, eles são abolicionistas e querem a separação do estado e a igreja, pois a igreja era contra a imigração e o estado era católico o que atrapalha esse processo.
O exército era formado, em sua grande maioria, pela camada mais pobre da cidade, tendo na carreira militar possibilidade de crescer, sendo estes alvos de ataques da monarquia, posteriormente o exército desenvolverá um importante papel na queda do Império.
A monarquia unida aos grupos conservadores tinha dificuldade em acompanhar as novas exigências das áreas mais dinâmicas, que exigiam a descentralização do poder, federalismo. Uma vez que o federalismo foi associado ao republicanismo, ele passa a ser uma seria ameaça a monarquia. O Império, agradando o regime conservador, não atendia as exigências republicanas gerando descontentamento.


A Organização das Oposições

Em 1870 surge o jornal A República, que trazia manifestos republicanos, com este jornal os republicanos pretendiam, por meio de seus manifestos, esclarecerem para a sociedade os defeitos do regime monárquico e as virtudes da republica.
Para os republicanos a monarquia era um regime de privilegio para alguns, por isso que a monarquia levava o país a uma decadência moral, desestruturação administrativa e econômica. E de acordo com eles uma das fontes de todos esses males é o “poder onipotente” do Imperador.
Como a monárquico poder era passado hereditariamente, o que impedia a participação popular, e com essa concentração na mão de algumas pessoas isso ia contra os interesses do povo.
Diante disso os republicanos atacam a monarquia hereditária, o senado, o sistema eleitoral, a centralização do poder, o excesso de poder nas mãos de Dom Pedro II, e propõe um novo tipo de governo, a República Federativa. Apesar da organização dos republicanos ser um fato novo, as idéias que eles trazem não eram novas, pois elas viam desde antes da independência.
Os dois partidos tradicionais da monarquia eram o Conservador e o Liberal. Os conservadores eram os defensores da monarquia e da centralização do poder, já os liberais queriam reformas, como por exemplo: extinção do poder moderador, do senado, descentralização do poder e o fim do conselho de Estado. Percebe-se que os ideais defendidos pelos liberais estavam próximos dos republicanos.

O golpe de 1868

A partir de 1868 o esplendor da lugar a um período de crises nas instituições monárquicas, neste mesmo ano, em 16 de julho, os liberais, que tinham o poder com o seu ministro chefiado por Zacarias Vasconcelos, são trocados pelos conservadores, que tinham em seu comando Itaboraí.
Zacarias tinha um problema difícil nas mãos à guerra do Paraguai, assumira o poder em 1866, quando se tinha dois anos de guerra. Porem neste mesmo ano Caxias, um conservado, é indicado para comandar os militares no Paraguai, o que gera descontentamento entre as tropas o que gera a demissão do ministro de guerra Silva Ferraz. Caxias é acompanhado, durante a guerra do Paraguai, pela imprensa, com suras criticas contra a sua ação no Paraguai, ele é freqüentemente acusado de não saber conduzir as operações, por isso em fevereiro de 1868 Caxias pede afastamento do cargo, alegando doença, porém ele confessa seu descontentamento com o ministério, pois não faziam nada em defesa dela as criticas da imprensa.

A expansão das idéias republicanas

O manifesto republicano teve pouca repercussão, por isso o reduzido numero de adeptos. São Paulo é a província que mais dinamiza a expansão do novo partido, graças ao desenvolvimento da lavoura cafeeira.
Os republicanos paulistas se candidatavam aos cargos eletivos da monarquia, tentando participar do governo e assim propagar as suas idéias. Dom Pedro II declara não se preocupar com o republicanismo, tendo algum cuidado com São Paulo onde o movimento republicano era mais intenso, pois estavam à frente desse movimento grandes proprietários do oeste, homens de prestígio e de posse.
São Paulo tinha 48 clubes republicanos, atingindo, após a escravidão, mais de 300, quando descontentes com essa medida monárquica, muitos adeptos do regime monárquico passa para o republicano.
Porem Dom Pedro II parecia não se preocupar muito, pois achava possível convencer os republicanos com oferta de bons cargos, essa era a atitude tomada pela monarquia para anular os opositores e agradar os adeptos.

A questão da abolição da escravatura

Sem nenhuma duvida a questão da escravidão foi um dos principais problemas que a monarquia teve que resolver durante os séculos XIX. Pois com a expansão da economia cafeeira havia uma crescente necessidade de mão-de-obra escrava. A campanha para o fim do trafico negreiro da África para o Brasil criava problemas para o abastecimento de escravos. Com a Lei Eusébio de Queirós, extingui o trafico negreiro, a solução momentânea usada foi o trafico interprovincial, ou seja, o trafico de escravos entre as províncias.
No entanto não é simples eliminar-se a escravidão, pois desde o descobrimento do Brasil era essa a relação de trabalho quase que absoluta aqui no Brasil, nada se fazia sem o negro. Em 1850 era muito os interessados que queriam a continuidade da escravidão, porem o que difere é que a sociedade exigia o fim da escravidão, que ganha mais importância com a guerra do Paraguai.
Por fim a campanha chega ao fim em 1888, com a Lei Áurea, que liberta os negros do cativeiro, essas Lei foi feita pelo trono, sem que os senhores desses escravos fossem indenizados, por isso gera um descontentamento muito grande entre os escravocratas, que acusam a monarquia como a causadora dos males feitos por essa Lei, como de fato muito fazendeiros arruinaram após a abolição.
Esse grupo atingido e descontente com a monarquia, a quem culpavam pela abolição, passam para a oposição, se tornando os “republicanos de 14 de maio”, data após a abolição. Esses senhores de escravo agora descontentes haviam sido um dos sustentáculos da monarquia até então.
Os abolicionistas quase sempre são republicanos, por isso os escravocratas deixam de apoiar a monarquia, que também não terá o apoio dos republicanos. Se junta agora os abolicionistas que fazem campanha desde 1860 aos republicanos de 14 de maio, contra a monarquia, essa composição foi muito importante para enfraquecer a monarquia, que não tinha só estes problemas, havia também outras questões como a questão religiosa e a questão militar.

A questão Religiosa

Pela constituição de 1824 a religião católica é a oficial do Estado. Por ela era possível a interferência governamental nos assuntos religiosos. O estado tinhas os direitos do padroado e do beneplácito, o primeiro dava ao Estado o poder de criar e prover cargos eclesiásticos, o segundo estabelecia que as bulas e atos da santa fé só seriam cumpridos com a aprovação do governo. Por isso as relações com da Igreja com o Estado os atritos eram constantes.
A questão religiosa tem sua origem quando um padre católico fez, em uma loja maçônica, saudação ao Visconde do Rio Branco, também maçom. A maçonaria se antagonizara com a igreja, professando o anticatolicismo, sendo denunciada pelas bulas papais. No Brasil não defendendo as mesmas idéias, havia uma aceitação maior dos maçons nos cultos católicos, e ate mesmo na presença de padres maçons entre as irmandades. Mais depois de algumas ações maçons a igreja condena e expulsa os maçons, porem Dom Pedro II interfere e ameniza as penas e posterior as perdoa.
Os católicos não poderiam tomar oposição contra o Imperador e a monarquia pelos seguintes motivos: 1) a restrita opinião publica dos centros urbanos estava dividida em apoio aos bispos e ao governo; 2) a própria igreja também se dividira; 3) os republicano também divergiam entre si. De qualquer maneira a questão religiosa não poderia contribuir de maneira preponderante para a queda da monarquia.

A questão Militar

A monarquia contava com um grupo dirigente sabidamente restrito, uma aristocracia privilegiada unida por interesses de classe, selecionando as vias de ascensão social. Em segundo plano, vem as profissões militares. Os oficiais das classes militares eram de família de posse, por esse via alcançavam uma ativa participação na vida política. Isto acontecia com mais freqüência na marinha ao invés do exército. Esse que ainda tinha como “rivalidade” a guarda nacional.
O exército é procurado cada vez mais por aqueles que não podiam contar com os atributos seletivos da aristocracia, que era possuir riqueza, ter um bom padrinho, ou dotes intelectuais, isto tirava cada vez mais o prestigio do exército. Este não tendo destaque, será alvo de desleixo administrativo, ficando longos meses em situação precária e com recursos mínimos para o exercício da atividade.
Com a guerra do Paraguai, exige das forças militares, certo esforço na organização, um aumento no efetivo o que faz profundas repercussões no exército. Abre-se vagas para soldados das camadas inferiores, negros e pobres, e mais do que isso, os longos anos de esforço do exercito na guerra, acaba por dar prestigio ao exercito, se tornando uma força que pretende esta presente no cenário de decisões políticas.
Não era estranho à época o desejo da ação militar para a purificação dos costumes políticos, e essa postura não deixou de ser aproveitada pelos opositores ao governo monárquico. Eles então escrevem em seus manifestos depoimentos de apoio e elogio ao exército, e estes depoimentos acabam achando guarida entre os militares já possuídos pelo “orgulho de classe”.
Pertencendo a uma corporação de prestigio, o ataque a um de seus componentes era imediatamente sentido como ofensa pessoal à “classe dos militares”. O incidente que inicia a questão militar é de 1884 e esta ligado a outra séria questão, a abolição.
O jangadeiro Francisco do Nascimento se recusa no Ceará, a atravessar negros escravos para outras províncias antes da abolição, ele foi trazido à corte, pelos abolicionistas, que queriam explorar este acontecimento. Ele foi acolhido pela escola de tiro, cujo comando cabia ao Tenente-Coronel Antônio Sena Madureira, vindo da campanha do Paraguai.
Por ter abrigado essa manifestação, Sena Madureira é demitido do comando, gerando ressentimento entre os militares. Um segundo incidente foi em 1885, o Coronel Cunha Matos aponta irregularidades em campanha de infantaria do Piauí, punindo o capitão José da Lima, criticado pelo deputado Simplício Coelho Rezende, respondeu ao seu desafeto em consecutivos artigos pela imprensa, acusa também o Ministro da Guerra de errar no encaminhamento da questão.
Um terceiro incidente, novamente com Sena Madureira, agora comandante da escola de tiros de Rio Pardo, acirra os choques entre militares e governo. Publicou este oficial, em um jornal republicano A Federação, um artigo em que discutia assuntos militares, em resposta a acusações feitas a ele pelo senador Franco de Sá. Repreendido por isso, ele se revolta, e procurando “provar a injustiça da punição”, obtêm o apoio do Comandante das Armas Deodoro da Fonseca.
Desde já Deodoro posicionava-se como um defensor dos “homens de farda”, passando a se colocar cada vez mais contra o governo. Ao ser apoiado pelo seu superior, Sena Madureira voltava a se manifestar em defesa dos “brios da classe militar”, ao mesmo tempo em que ele era solidário aos oficiais, nas reuniões permitida pelo Deodoro.
Substituído do Comando das Armas do Rio Grande do Sul, crescem as manifestações de apoio a Deodoro, chegando ao Rio Sena Madureira e Deodoro, em 1887, no teatro Recreio Dramático, vai acontecer uma reunião presidida por Deodoro, com a presença de Sena Madureira entre outros oficiais, e com adesão de duzentos oficiais que decidiram dar plenos poderes à Deodoro representá-los junto ao governo.

Novos impasses – A monarquia isolada

Desde 1887 surgiram boatos de doença do imperador, datam daí as primeiras acusações de insânia, caduquice, obscurecimento do espírito feitas a D. Pedro II, a sua ida a Europa para tratar da saúde só fez aumentar os comentários de que o imperador estava por pouco.
O atentado contra D. Pedro II, em julho de 1889, ao deixar o teatro, a ação da policia especialmente a da guarda negra, ex-cativos, diante da manifestação só exaltavam os ânimos.

A conspiração de o 15 de Novembro

Deodoro da Fonseca voltou ao Rio de Janeiro em setembro de 1889, ocasião em que se acontecia novos choques entro o governo e militares. Para com Ouro Preto, este militar tinha pelo menos dois bons motivos de ressentimentos, o primeiro fora a nomeação de Gaspar Silveira Martins, seu grande inimigo. O segundo era que a presidência da província do Mato Grosso era de Cunha Matos com quem havia desentendimentos, e caso tive-se que permanecer no comando da província seria subordinado ao seu novo inimigo.
Considerando o prestigio de Deodoro entro os “homens de farda” e seus descontentamentos agravados, o Capitão Antônio Adolfo Mena Barreto habitualmente procura ganhar-lo para a conspiração. Ao mesmo tempo, movimentavam-se os republicanos na busca de apoio dos militares descontentes.
A liderança de Deodoro no Exército, as mágoas e descontentamentos para com o regime impõem-no como líder do movimento. Conseguir seu apoio era tarefa dos conspiradores, que se deu em uma reunião de 11 de novembro, em sua própria casa. Era preciso conseguir também o apoio de Floriano Peixoto, ajudante-General do Exército e Marechal-de-campo.
Decidiu-se, a 11 de novembro, que o movimento dar-se-ia no dia 20, quando a abertura da Assembléia Geral compareceriam a família imperial, o Ministério, os deputados e senadores. As tropas rebeladas iriam cercar o Senado, prendendo a família imperial e o ministério.
Porem os boatos de que Deodoro seria preso e do remanejamento de batalhões, ao que indica incitados pelo Major Sólon, anteciparam para o dia 15 de novembro.
De sua parte o governo tomava conhecimento das movimentações e recorreram ao ajudante-General Floriano Peixoto. A 13 de novembro declara ele, que apesar dos boatos de que tramam algo por ai era preciso confiar na lealdade dos chefes. Ao mesmo tempo, em encontro com Deodoro, assumia compromissos com os conspiradores.
Na manhã do dia 15 de novembro, Deodoro assumiu o comando das unidades revoltosas e com Benjamim Constant caminhou para o Quartel-General do Exército, onde estava reunido o gabinete. Ouro Preto tomou conhecimento da queda do Ministério juntamente com indicação de novos ministros que seria enviada ao imperador. No dialogo que Deodoro teve com Ouro Preto, preso na ocasião, ele fez duras criticas aos políticos, alegando a ação dos militares na defesa e para o bem da pátria.
Deixando o Quartel-General, Deodoro dirigi-se ao Arsenal da marinha, com as tropas aumentadas por novas adesões. Com o apoio da marinha as tropas voltaram aos quartéis e Deodoro recolheu-se à sua residência devido a seus problemas cardíacos. Oficialmente, a republica foi proclamada na Câmara Municipal, às 3 horas da tarde, graças à ação de Aníbal Falcão, José do Patrocínio e Pardal Malet que procuravam convocar o povo para aquele ato.
Às 19 horas, o cortejo republicano aclamou Deodoro em frente à sua residência.
Havia sido proclamada a REPÚBLICA!!!
Tomando conhecimento dos acontecimentos, D. Pedro deixa Petrópolis e vai para a corte, a noite do dia 15 reuniu-se o Conselho de estado, na madrugada de 16 este obtém de Deodoro a informação de que a República havia sido proclamada. Na tarde deste mesmo dia o Major Sólon Sampaio Ribeiro entrega ao imperador a mensagem de Deodoro.
Não houve reação ao ato da proclamação da república, não provocou, por outro lado, grandes manifestações populares de apoio.






Resumo Baseado no Livro: A Proclamação da República de Jose Enio Casalecchi

Professor Marcos

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Este foi o TCC que eu fiz na faculdade... Trata-se de uh documentário sobre Cemitérios e Arte Tumular... Espero que gostem...